Governo vai alterar declaração de investimentos no IR; veja as medidas previstas

O cenário tributário brasileiro passará por transformações significativas, caso a medida provisória proposta pelo governo federal seja aprovada.
As mudanças afetam notadamente a forma como os investimentos são declarados no Imposto de Renda, tendo como pano de fundo a busca por maior precisão e transparência.
O cenário tributário brasileiro passará por transformações significativas, caso a medida provisória proposta pelo governo federal seja aprovada.
As mudanças afetam notadamente a forma como os investimentos são declarados no Imposto de Renda, tendo como pano de fundo a busca por maior precisão e transparência.
Especialistas avaliam que essa proposta representa uma das mais profundas reformulações na tributação de ativos dos últimos anos.
A importância dessa transformação tem sido amplamente discutida. Segundo tributaristas, todos os rendimentos obtidos com investimentos ao longo do ano precisarão ser declarados de forma consolidada.
Essa mudança não se integra à s declarações tradicionais de salários e rendas, mas funcionará como um ajuste especÃfico para aplicações financeiras.
Mudanças na alÃquota e impacto nos investimentos
Uma das alterações centrais refere-se à substituição da tabela regressiva por uma alÃquota fixa de 17,5%. Anteriormente, esta variava de 15% a 22,5%, dependendo do tempo de aplicação.
O novo formato simplifica a tributação, mas também altera a perspectiva de planejamento financeiro dos investidores.
Tributação sobre investimentos isentos
O fim da isenção para investimentos como LCIs, LCAs, CRIs e outros é uma novidade. Esses ativos passarão a ser tributados em 5%, conforme o novo projeto.
Além disso, os dividendos de Fundos Imobiliários e Fiagros também perdem a isenção, alterando a estratégia de quem investia visando à isenção fiscal.
Novo mecanismo para perdas
Também haverá retenção na fonte e posterior ajuste anual, o que possibilita a compensação de perdas, fator crucial para investidores. Contudo, a potencial impossibilidade de deduzir perdas passadas após 2026 é um ponto de alerta.
Revisão e futuro do IR
A antecipação do Imposto de Renda, que antes era definitiva na fonte, agora será ajustada na declaração anual. Se a retenção não cobrir o imposto devido, o investidor terá que pagar a diferença.
Assim, o impacto potencial dessas medidas requer análise detalhada de especialistas e contribuintes.
A medida provisória representa uma reformulação significativa na forma como os investimentos são tributados no Brasil. Com um horizonte de implementação previsto para 2026, investidores e especialistas financeiros terão tempo para ajustar suas estratégias e compreender integralmente essas mudanças.
Fonte: Capitalist